Transtono Obsessivo Compulsivo

Sísifo, de Tiziano, 1549

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico crônico que se caracteriza pela presença de obsessões e/ou compulsões persistentes. As obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos invasivos que surgem de forma repetitiva e indesejada. Já as compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais executados de forma intencional para aliviar a ansiedade ou prevenir algo negativo.

As obsessões mais comuns podem envolver medos de contaminação, a necessidade de simetria e exatidão, pensamentos intrusivos violentos ou sexuais, dúvidas constantes, entre outros. As compulsões, por outro lado, são a resposta direta às obsessões (embora possam existir também na ausência de obsessões) e podem incluir rituais de lavagem, checagem, contagem, repetição de palavras ou comportamentos específicos.

A prevalência ao longo da vida do TOC em todo o mundo foi estimada em 1,5 % para mulheres e 1,0 % para homens. Geralmente, o transtorno se manifesta na adolescência ou no início da idade adulta e tende a ter um curso crônico se não tratado adequadamente.

O TOC pode causar uma série de impactos negativos na vida de uma pessoa, incluindo dificuldades no trabalho, relacionamentos interpessoais comprometidos, isolamento social e um alto nível de sofrimento emocional. É importante ressaltar que o TOC não é mero capricho, excentricidade ou personalidade peculiar. É uma doença mental séria que requer tratamento especializado.

Numerosas linhas de pesquisa apoiam um papel para alterações nos circuitos cortico-estriato-tálamo-corticais (CSTC) e/ou anormalidades neuroquímicas na patogênese do TOC. Embora muitos indivíduos com início de TOC na infância ou adolescência apresentem sintomas ao longo da vida, alguns indivíduos apresentarão remissão no início da idade adulta

O TOC pode ser tratado com terapia cognitivo-comportamental usando prevenção de exposição e resposta (TCC/ERP), antidepressivos serotoninérgicos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) ou clomipramina , ou uma combinação dos dois. Freqüentemente, os pacientes experimentam uma resposta parcial ao tratamento e justificam estratégias de aumento.

É fundamental compreender, valorizar e cuidar da saúde mental. Ao reconhecer os sintomas do TOC em si mesmo ou em alguém próximo, é crucial buscar ajuda de um profissional especializado. Não negligencie sua saúde mental. O TOC é uma doença real, traz sofrimento e, com os tratamentos adequados, é possível alcançar uma melhoria significativa na qualidade de vida.

Tratamento

É muito importante ressaltar que os tratamentos mais eficazes para o TOC, são os primeiros medicamentos utilizados no tratamento da depressão, pois posteriormente se descobriu que são efetivos no TOC, e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) que inclui exercícios de exposição e abstenção de executar rituais (prevenção da resposta).

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